segunda-feira, 9 de junho de 2008

Gerenciando sua equipe com eficácia

No post anterior eu fiz um convite para você fazer uma reflexão em como tem gerenciado sua equipe, nesse post trago uma sugestão prática em como exercer as atividades de TASKING (atribuir responsabilidades), TRUSTING (confiar no julgamento) e TENDING (nutrir o desenvolvimento).
Eu considero coaching uma atribuição gerencial, como um técnico esportivo.
Segue abaixo um texto de Alfredo Posse Lago que traz um guia prático e fácil:

O COACHING EM SEIS ETAPAS
por Alfredo Posse Lago


Termo já de uso freqüente entre pessoas da área de recursos humanos e desenvolvimento de pessoas, o Coaching ainda é uma novidade para muitos. Outro dia recebi um e-mail perguntando o que era Coaching.
Trata-se de um processo educacional planejado, englobando a orientação para a prática de atividades específicas com o objetivo de estimular a pessoa a se motivar para desenvolver habilidades e competências de modo a continuamente aperfeiçoar seu desempenho e seu resultado no trabalho.
Traduzindo: O Coach – treinador, orientador, educador – é co-responsável pelo desenvolvimento de seus colaboradores. Este desenvolvimento deve ser executado de forma planejada, com atividades práticas que possam ser desempenhadas pela pessoa a ser desenvolvida, com acompanhamento e estímulos constantes para aumentar sua auto confiança no atingimento de metas desafiadoras, dentro ou acima do resultado esperado pela organização.
É um processo que, no conteúdo, varia de pessoa a pessoa, e de tarefa a tarefa, e na forma consiste de seis etapas:
1 – Definição ou negociação dos padrões, o que se espera da pessoa – Não podemos cair na armadilha de pensar que as pessoas tem claramente o que a empresa espera delas, em termos de comportamento, valores e resultados. Pessoas são diferentes, e percebem o mundo de maneira diferente. Seu comportamento é reflexo das realidades internas que se formam de acordo com o significado que elas dão aos fatos que observam. Cabe ao Coach traduzir a visão, missão e objetivos da organização em padrões inteligíveis e aceitos pelos colaboradores.
2 – Explicação do porquê e do impacto - Sabendo seu papel dentro da estrutura, porque deve executar determinadas tarefas, e qual o impacto que atitudes e comportamentos tem nos resultados globais, o colaborador sente-se mais estimulado, confiante, seguro e fazendo parte da equipe.
3 – Demonstração do processo – Quando for o caso, o Coach deve demonstrar como fazer a tarefa, uma vez que imagens valem mais que palavras, e dar o exemplo é a base da confiança do colaborador no Coach.
4 – Observar, exercendo o controle positivo – O Coach controla não para fiscalizar, mas porque tem um compromisso de assegurar que o padrão está sendo cumprido. O controle é necessário; sem controle, não podemos mensurar o avanço; portanto não podemos saber se estamos no caminho certo. O colaborador pode participar do controle decidindo como quer ser controlado; Desta forma não se sentirá fiscalizado ou “cobrado”.
5 – Orientar com feedback – É impossível dar feedback consistente sem termos passado pela fase anterior. Sem observação e controle, como saber se o colaborador está se desenvolvendo e desempenhando bem o seu papel? Não existe feedback em cima de “achismos”. O feedback deve ser específico, dado de forma positiva, sem julgamento, deve ser autêntico e manter o foco no futuro e nos resultados. Reconhecimento constante é imprescindível para manter a motivação do colaborador.
6 – Estar aberto para sugestões de mudança – Como as condições se alteram constantemente, o colaborador pode criar uma maneira melhor (para ele próprio) de executar a tarefa. O Coach deve saber escutar e estar aberto para que o colaborador garanta sua motivação ao executar uma tarefa da maneira que ache melhor. A maioria das vezes isto também leva a resultados melhores.


A conseqüência natural do processo de Coaching é o Empowerment, que significa dar poderes a. O colaborador já pode ser 100 % responsável, ao lado do Coach, que também continua com 100 % da responsabilidade. A diferença é que o colaborador se aperfeiçoou e o Coach pode delegar-lhe tarefas e dedicar-se a outras atividades mais mportantes.

Fonte: Artigos Empreender Endeavor

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