sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Liderança da Teoria U

A alguns meses venho estudando Constelação Organizacional e num curso com Jan Jacob Stam, Diretor do Instituto Hellinger da Holanda, ele mencionou a Teoria U de Otto Scharmer como um caminho para a mudança organizacional através de uma liderança dentro da visão sistêmica.
Quando encontrei uma reportagem sobre a Teoria U na edição de Dezembro/08 da revista HSM Manegement consegui entender melhor como ela funciona na prática e principalmente que grandes empresas já estão utilizando esse novo conceito.
Leia abaixo um extrato da repotagem.



Como explicar a Teoria U em poucas palavras?

É uma nova lente para olhar a liderança e a gestão, e
também um tipo de metodologia. Como lente, observa
a liderança e as habilidades sociais de um ponto de vista
profundo, que não só leva em conta o que fazem os líderes
e como o fazem, mas que enfoca algo que não tinha
sido contemplado pelos teóricos: o lugar de onde atuam.
E ali o primeiro nível é a qualidade da atenção. A primeira
vez que percebi essa ideia foi durante uma conversa
com o ex-presidente-executivo da Hanover Insurance,
Philip Ryan. Ao falar das experiências mais importantes
de seus 25 anos de liderança, ele me disse que o sucesso
dependia de seu estado interior, da qualidade da atenção
que devotava a cada situação. Comecei a entender qual
é o impacto da qualidade da atenção que colocamos em
nosso trabalho e em nossa vida. Para resumir em uma
frase a Teoria U: a atenção que se presta a uma situação
determina a forma como ela evoluirá.

Qual seria uma qualidade de atenção desejável?

Depende da situação. Se o ambiente é normal e nada
de especial acontece, e você está feliz com os resultados
individuais e da organização, não tem sentido modificar
alguma coisa. Mas, se estão acontecendo muitas
mudanças e os resultados individuais seus e coletivos
não correspondem ao que as pessoas se sentem inspiradas
a criar, então é preciso ampliar ou aprofundar sua
atenção. Quanto maior a mudança interior e exterior,
mais você se verá obrigado a reduzir a velocidade e
abrir não só sua mente, mas também seu coração. A
maneira de lidar com situações difíceis é conectar-se
com os três níveis de atenção: mente aberta, coração
aberto e vontade aberta [veja acima quadro sobre as sete
capacidades de liderança da Teoria U].

Como se alcançam esses níveis de atenção mais profundos?
Existe algum método?

Assim que se enfrenta uma grave crise pessoal ou
uma experiência próxima da morte, a pessoa para e
começa a prestar atenção ao que é realmente importante.
Uma crise nos obriga a fazê-lo. Mas também há
formas proativas de cultivar, individual e coletivamente,
espaços de quietude e silêncio onde parar e conectar-se
com o que acontece, e refletir sobre isso em sua totalidade.
É disso que trata a boa gestão e a boa liderança:
de prestar atenção, de conectar-se com maneiras mais
profundas de se relacionar com uma situação, sem que
uma força exterior se imponha. Ao submergir para esses
níveis mais profundos, surgem inovações originais.
Toda experiência em uma equipe de alto desempenho
está vinculada, coletivamente, aos níveis de atenção e
escuta mais profundos.
Para ler a integra da reportagem clique no link abaixo:

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Repensar nossos paradigmas

Esse filme enviado por minha amiga Liana traz um convite a reflexão do quanto estamos presos aos nossos paradigmas.

Algumas perguntas me vieram a mente enquanto assisti:

-tenho mudado meus paradigmas?

-quanto estou presa em algumas crenças que não me permitem "sair fora da caixa"?

-será que eu acredito ser possível mudanças tão grande?

E você, o que achou? Compartilhe conosco seus comentários.